A Comissão de Ética do Inter suspendeu, na noite desta quinta-feira, um conselheiro do clube por tentativa de agressão a outro conselheiro. Cesar Schunemann terá de se afastar por 30 dias de suas funções por conta da decisão presidida por Gildo Milman.
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O diretor de Relacionamento social e conselheiro do Inter, Everton Isoppo da Rocha, 33 anos, teria sofrido a agressão no dia 6 de dezembro de 2015, última rodada do Brasileirão – Inter venceu o Cruzeiro por 2 a 0, mas não se classificou para a Libertadores por conta de uma combinação de resultados.
– O jogo tinha terminado, e estava próximo ao portão 1, mexendo no celular. O César veio me xingando, falando que íamos afundar o Inter. Ele veio em minha direção para apertar a minha mão. Não apertei e dei as costas. O César me deu um tapa. Não reagi, estava com crachá do clube – explica Everton.
Cesar, que faz parte do grupo político Povo do Clube, irá recorrer da decisão. Ele entende que não há provas da agressão a Everton:
– Julgamento político em uma comissão formatada por grupos que compõem a gestão mais fracassada do clube, nas últimas duas décadas. A punição dada, é recorrível e não definitiva, no entanto, é uma afronta aos princípios gerais do direito, qualquer estudante de primeiro ano de Direito sabe disto, primeiro pela parcialidade política dos pretensos "julgadores", segundo que não há prova alguma nos autos que comprovem a versão do denunciante, e por fim, a pena aplicada é ultra petita, isso é, superior a pedido feito na denúncia, que pretendia a punição com aplicação do Código de Ética do Conselho Deliberativo, conforme consta na denúncia apresentada.
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