O Inter transferiu seu treino do CT Parque Gigante para o Beira-Rio, na manhã desta sexta-feira, mas não escapou da manifestação da torcida contra o fraco desempenho no Gauchão, a eliminação na Primeira Liga e o baixo futebol na temporada.
Cerca de 40 torcedores da torcida organizada Guarda Popular, empunhando bandeiras, faixas e tambores, protestaram no portão 7 do Beira-Rio. O meia Anderson foi o principal alvo da torcida.
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– Anderson vai se f****, respeita a camisa do Inter. Anderson vai se f****, volta para o Grêmio que é lugar de Série B – entoavam os manifestantes.
Faixas extensas com os dizeres "salário em dia, futebol atrasado" e "fora AndeR$on" também ilustraram o protesto. Um dos manifestantes citou uma ofensa do camisa 8 colorado a uma torcedora em uma rede social, como a gota d'água. Em sua conta oficial no Instagram, Anderson mandou mensagens com palavras de baixo calão a uma colorada que cobrava mais raça do time.
– O Anderson foi uma contratação muito mal feita, o cara ganha R$ 500 mil por mês. É um absurdo um salário desse, principalmente se ele não corresponde dentro de campo e, ainda por cima, não respeita o torcedor. Isso foi a gota d'água e não é a primeira vez. É um desrespeito total com a torcida e o clube. O mínimo que a gente espera do Inter e a demissão por justa causa do Anderson – disse Ricardo Branco Rogoski, um dos integrantes Popular.
No CT do Parque Gigante a segurança foi reforçada. Cerca seis seguranças particulares foram chamados para conter qualquer algazarra. Segundo um dos lideres da popular, haverá protesto na manhã deste sábado.