Nilton e Wellington Martins deram positivo em três exames de urina, contra Corinthians e Palmeiras, para substâncias diuréticas que mascaram o uso de outras mais graves, estas capazes de melhorar rendimento. A legislação antidoping não tolera quando as encontra nos testes, com ou sem dolo. Há vários casos nos quais ficou comprovado o doping involuntário, através de medicação em tratamentos.
Lembro de Scheidt, do Grêmio, em 1999. O próprio corpo produzia o DHEA, hormônio proibido. Um caso raro. A morfina, traço de ópio, do volante Anderson, naquela mesma década, estava numa substância da papoula, consumida em um inocente pãozinho de hotel em São Paulo. Melhor aguardar, evitando pré-julgamentos.
O problema é o prejuízo para o time. São dois jogadores, um deles titular absoluto, da mesma posição. Aránguiz já se foi faz tempo. Nilton e Wellington pegaram 30 dias de suspensão preventiva. E se algo acontecer com Dourado?
As opções vão se reduzindo. Anderson, como volante? Marca pouco. Bertotto, capitão do Brasileirão sub-20 do ano passado? Ainda não foi usado desde que voltou da lesão no joelho. Silva já entrou, mas é verde demais. É mais um problema no meio-campo para Argel, que ainda não tem DAlessandro e Sasha plenamente recuperados.
Por essa o Inter não esperava.
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