
O abatimento de Diego Aguirre nesta sexta-feira ainda não havia sido visto na sua passagem pelo Inter. Falando pela primeira vez após a eliminação na semifinal da Copa Libertadores, o uruguaio disse ainda lamentar a derrota para o Tigres, mas garantiu que seu time tem condições de brigar pelo título do Brasileirão - agora com força máxima. E, sem revelar quem mandará a campo, o técnico confirmou que Aránguiz e D'Alessandro não viajam a Campinas para pegar a Ponte Preta, e que o chileno está mesmo próximo de deixar o Beira-Rio.
- D'Alessandro e Aránguiz não estarão no time, por questões de jogo. Charles já sentia algo antes do jogo de quarta-feira, e vamos preservá-los. Mas ainda conto com Aránguiz: me falaram que está próximo de sair, mas segue tudo igual. Provavelmente os dois estarão no próximo jogo (contra a Chapecoense, no dia 2 de agosto, no Beira-Rio.
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Veja as demais respostas do técnico colorado:
O que faltou na Libertadores
"Acho que talvez não tiramos a vantagem necessária em casa. Poderíamos, depois dos dois gols no início, fazer mais, mas não aumentamos a diferença. Lá, fomos superados. Tomamos gols fortuitos, sobretudo o segundo, que normalmente não acontece. Não tivemos a possibilidade de reverter o jogo. Estamos muito tristes, porque o sonho era muito grande. Todos pensávamos que íamos à final, e lamentavelmente não pode ser assim. Por isso a tristeza. O dia depois é de mirar adiante e saber superar estes momentos difíceis."
Sem responsabilizar os jogadores
"É difícil para mim falar disso, pois seria culpar os mesmos jogadores que deram muitas alegrias a todos. Estou muito agradecido pelos jogadores; não é porque tivemos a derrota que vou culpar os líderes ou as atitudes deles, que são difíceis de medir. É a mesma coisa que falei a eles: estávamos juntos nas vitórias, estamos nas derrotas. Se há algo a criticar, falarei porta adentro."
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Objetivos no Brasileirão
"Nosso objetivo prioritário é tentar ganhar domingo. O futebol tem destas coisas. Quando acontecem derrotas como a de quarta, é bom ter outros jogos logo para tentar reverter. E assim continuar. Temos que olhar adiante, e o objetivo é ganhar o próximo jogo. Depois vemos o que vai acontecer. Não vamos esquecer, e vamos sofrer pela derrota, mas a obrigação é tentar ganhar o que vem pela frente e seguirmos unidos para buscar os objetivos que temos pela frente."
O rodízio e a preparação para o Tigres
"O trabalho foi feito no que pensávamos que era melhor. Como não passamos à final, parece ruim. Se tivessemos classificado, seria excelente. Futebol é assim. Foi parecido com o que fizemos nos jogos passados, e em casa começamos bem, como fizemos em toda a Copa. Talvez definir fora foi determinante, porque não conseguimos a diferença para ir com tranquilidade ao México. Dói, mas é assim. Agora é ganhar domingo e tentar que o Inter ganhe um dos dois títulos que tem pela frente. Não é fácil, mas temos que tentar."
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Superioridade do Tigres
"Às vezes, sempre que perdemos, busco os erros. Mas há coisas que não temos certezas. "Como teria sido se outro jogador ou sistema fosse utilizado", e não se sabe como seria. Mandamos a campo o time que achamos melhor, que teve boa resposta, mas a verdade é que não fizemos um bom jogo. O rival foi superior e mereceu a classificação. Temos que aceitar isso e continuar trabalhando para poder melhorar, que é a única coisa que tenho que fazer. Obviamente que tínhamos o sonho, não só a torcida, mas nós. E chegamos muito perto."
Experiência de ver o jogo longe do campo
"Olhar o jogo de longe foi muito ruim, pois senti que não podia ajudar mais. Mesmo com a confiança em todos da comissão técnica, queria estar mais perto. Talvez não mudasse nada, mas me senti mal por uma pena que foi excessiva e não entendi. Mas faz parte do passado."
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Quem joga no domingo:
"Vamos a decidir neste sábado o time para domingo, mas estão praticamente todos à disposição. Só dois ou três que jogaram quarta não estarão, porque tiveram lesões ou casos particulares. D'Alessandro e Aránguiz não estarão. Os demais, todos. É uma boa oportunidade para dar confiança aos jogadores e a oportunidade de reverter o que aconteceu. Quem estiver em boas condições vai jogar, quase todo mundo que jogou na quarta."
Atuações de William e Geferson
"Eles tiveram problemas, sim. Não falei ainda com eles, estou pendente disso. São jovens, estão começando. Vou tentar transmitir confiança. Acontecem coisas que não estão esperando, mas eles foram bem na temporada, sempre responderam bem. Meu papel é de dar confiança, senão não valeria nada o que fizemos aqui."
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Mudanças no sistema de jogo do time
"Tudo é válido. Jogamos com dois, um ou três (atacantes). Nós vamos continuar do mesmo jeito, tentar sequência e continuidade para repetir as coisas boas que fizemos. Muitas coisas têm dado certo desde que começamos, então minhas condições não mudarão. Não vou fazer mudanças drásticas pelo que aconteceu quarta. Vamos dar confiança aos jogadores, principalmente aos jovens. Depois depende do rendimento de cada um nos treinos. Temos um plantel muito competitivo, o que é muito bom - mas às vezes dificulta, pelas muitas opções que temos, e jogadores que não têm chances sempre as merecem. Não é fácil escolher os 11."
Ainda acredita no título brasileiro?
"Acho que é possível (reverter os 10 pontos para o líder Atlético-MG). É difícil, mas não impossível. Ainda temos 25 jogos, é muito. Depende de nós. Não quero falar de algo tão distante. Nosso foco tem que estar no próximo jogo, para nos aproximarmos. Se o Inter tiver a chance de vencer dois, três jogos seguidos, vai aproximar. Não é impossível. Temos que sonhar com isso. E avançar jogo a jogo, sem pensar no final."
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