O gol salva qualquer atuação. Nilmar teve duas oportunidades claras no péssimo gramado de São Januário. Aproveitou uma.
Nilmar, que vem de lesão, é uma certeza. Com ele quase sempre tem gol. Nilmar e Valdívia, ausente neste sábado, no Rio, são os jogadores mais importantes e letais de Diego Aguirre.
Nilmar mostrou que está em dia, pronto para enfrentar o Santa Fe. O lugar no centro de ataque não é do argentino Lisandro López. É do brasileiro.
Sem dois gols, ao menos para começar, na próxima quarta-feira, no Estádio Beira-Rio, o Inter passará um trabalho de outro mundo contra os determinados colombianos na Copa Libertadores da América.
O empate com o Vasco, 1 a 1, é um ponto somado e não dois perdidos. Foi o time B que enfrentou o A dos campeões cariocas, que só alcançaram o gol depois da expulsão de Alan Ruschel. O resultado fez bem aos corações colorados, mas não agradou aos olhos.
Os passes errados irritaram e os buracos na defesa e no meio-campo e a falta de criatividade preocuparam o tempo inteiro. Ainda bem que eram os reservas. A sorte do Inter é que Nilmar corria entre os 11 eleitos.
Réver fez bom jogo, Nilton foi o garçom do gol, Anderson correu e Vitinho entrou desligado como de costume. São reservas. Ninguém espera muito deles. Todos esperam tudo dos titulares em quatro dias no jogo decisivo no maior torneio da região.
O Inter jogou e empatou no Rio pelo Brasileirão, mas todos os pensamentos estavam em Porto Alegre e na Libertadores.
*ZHESPORTES