Embora todo o otimismo de reversão no confronto em Porto Alegre, o gol do Santa Fe no final bateu forte e tirou sorrisos da delegação. Passava da meia-noite na Colômbia (2h em Porto Alegre) e uma mesa do restaurante abrigava o presidente Vitorio Piffero, o vice de administração Alexandre Limeira e o diretor de futebol Carlos Pelegrini. A conversa saía em tom mais baixo, sem a algaravia da noite anterior.
Como tiveram de tomar banho no hotel, os jogadores desceram tarde para a janta. Em grupos, cruzaram o amplo saguão. Mas já exibiam semblantes mais leves do que na saída do vestiário, quando cruzaram em bloco pela zona mista com cara de poucos amigos. DAlessandro desceu do elevador com Lisandro López. Pareciam conversar sobre algo do jogo. Lisandro, de meias de compressão até o joelho, apenas ouvia o compatriota e assentia. DAle ainda recebeu um amigo colombiano, o que evidenciava que a tensão já havia se reduzido.
Já se aproximava da 1h em Bogotá (3h em Porto Alegre) quando as luzes do restaurante se apagaram e os jogadores se recolheram. Já com o discurso de que é possível virar martelando na cabeça.
Taiberson, o madrugador
Taiberson foi o primeiro a descer para o café da manhã no Hotel Wyndham Bogotá Hotel, o QG colorado na Colômbia. Eram 8h15min e o atacante repetia a quarta-feira, quando também havia sido o primeiro a deixar o quarto. Os demais só começaram a aparecer por volta das 9h, casos de Alisson, Alisson Farias e Réver. DAlessandro apareceu de mochila branca estampada. Cumprimentou Alisson Farias e Réver e, logo em seguida, Nico, que estava, como bom uruguaio, com uma térmica de inox sob o braço em busca de água para o mate da manhã.
Os reservas no jogo desta quarta-feira fizeram trabalho na academia do hotel. A saída do Inter está para as 11h, 13h em Porto Alegre. O embarque será três horas depois. A chegada à capital gaúcha está prevista para acontecer às 22h. Serão seis horas de viagem em voo fretado.
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