Tudo se decidirá no Horto. A vida do Inter na Libertadores depende do primeiro jogo. É lá, no caldeirão estilo argentino com 23 mil atleticanos, que a vaga estará em jogo.
Os hermanos costumam classificar o jogo de ida como o mais decisivo de um mata-mata. Preferem mandá-lo em casa. Trituram o rival em 90 minutos e administram no jogo de volta. Na ótica dos mineiros, esta decisão pelas oitavas de final obedece à essa mesma lógica. O Atlético-MG já reverteu resultados improváveis no Independência. Precisa inverter a mão agora e fazer o placar no jogo de ida.
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Por isso, o Inter precisa encarar essa partida como a grande decisão. Diego Aguirre conhece bem a Libertadores.
Sabe como funcionam os segredos dos mata-matas. Isso é meio caminho andado. O restante passa por esquadrinhar um rival que, assim como o seu Inter, vem em crescimento.
Confira o chaveamento da Libertadores
Vejo até semelhanças entre os dois times. Levir Culpi aposta em jogadores jovens e velozes pelos lados, que fazem a recomposição. Carlos e Luan poderiam muito bem ser espelhados em Valdívia e Sasha. No centro, um camisa 10 argentino centraliza io jogo. Atrás deles, dois volantes. Aí reside uma diferença. Se Dourado e Rafael Carioca são bons de desarme e passe, Leandro Donizetti tem menos virtude e mais pegada do Aránguiz.
Por todas essas questões, Inter e Atlético-MG prometem reeditar os confrontos dos naos 70 e início dos 80. Será eletrizante. E a classificação para o Inter passa, sem sombra de dúvidas, por sair vivo do Horto.
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