A Promotoria do Torcedor denunciou, na tarde desta quinta-feira, mais três pessoas pela briga na partida contra o Emelec na noite de ontem no Beira-Rio. Os nomes não foram divulgados. Segundo o promotor José Seabra Mendes Júnior, outros dois torcedores também aparecem nas imagens das câmeras de monitoramento do estádio e devem ser reconhecidos nas próximas horas.
Além deles, Andrey Anderson da Costa Chaves e Márcio Heleno Corrêa Lima se envolveram no confronto e já estão proibidos de frequentar qualquer estádio do país até serem julgados. Andrey chegou a ser punido no final de 2013 por um incidente em Caxias do Sul e teve de se afastar dos jogos por três meses.
Ele e Márcio, de acordo com o Internacional, não são sócios do clube. Os dois deverão se apresentar à polícia em dias de jogos do Inter. Se descumprirem a determinação, terão de usar tornozeleira eletrônica. Caso não sigam também a ordem, terão mandados de prisão expedidos contra eles.
Conforme o promotor Seabra, a briga começou com uma discussão entre os acusados e outros dois colorados, que estariam reclamando que não conseguiam ver o jogo porque algumas bandeiras atrapalhavam a visão do campo. O Inter considerou o episódio como um caso isolado e não irá punir a torcida Popular, que tradicionalmente ocupa o local onde ocorreu o confronto, no portão 7.
- Não é um 'torcedor' que brigou, é um cidadão, que deve ser responsabilizado com ação cível ou criminal. A torcida não sofrerá sanções porque não foi uma confusão generalizada. Quando se pune genericamente, na verdade, não se pune ninguém - afirma Alexandre Limeira, vice-presidente de Administração do Inter.
Os feridos receberam atendimento médico após o incidente e passam bem. Eles foram identificados como Lanir Gularte e Márcio Diego Goularte, pai e filho, respectivamente.
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