Se a defesa vai mal, sofre gols em série, 12 em sete rodadas, o ataque colorado salva. Marcou 16, não há nada parecido no Brasileirão. Forlán fez dois na vitória colorada em Macaé, cidade na qual o Fluminense, o mais recente campeão nacional, estava invicto e ainda serviu D'Alessandro no gol de abertura.
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O uruguaio soma cinco gols na competição. Seu gol olímpico, sempre um lance raro, ganhou lugar especial nos sites dos jornais esportivos da Europa no final de semana. Diego Forlán é grife mundial, supera D'Alessandro em atenção internacional.
Na Copa das Confederações, jornalistas estrangeiros faziam fila para ouvir o goleador colorado, 41 partidas de vermelho, 21 gols, um a cada 180 minutos. Uma noite, depois de Uruguai e Espanha, em Recife, o camisa 10 da Celeste, 34 anos, falou em espanhol, italiano, inglês e português. Só os colegas Cavani e Suárez, que atuam na Europa, receberam mais atenção. Ele sempre tocava no nome do Inter.
Domingo que vem, dia 28, Forlán completa um ano exato no Inter. Sua estreia foi contra o Vasco (0 a 0). Neste tempo todo, Forlán ofereceu um ensinamento aos atacantes de diferentes cores: o chute de fora da área. Ele não tem medo, nem dó. Arrisca. Pé esquerdo, pé direito, tanto faz, a distância não importa. Sua fase é tão boa que o Inter nem apressa a volta de Leandro Damião, um dos melhores da posição no Brasil, com passagem pela Seleção e avaliado acima dos R$ 50 milhões.
Imagina dos dois juntos e em boa forma.