Não significa ter colocado panos quentes, mas o assunto envolvendo a possível punição a Dagoberto e Tinga está encerrada. Para o técnico Dorival Júnior, o assunto foi resolvido internamente e não será feita uma crise a partir do assunto. O treinador não confirmou que o fato de os dois jogadores iniciarem a partida contra o Santos na reserva tenha sido um puxão de orelha por terem chegado atrasados em um treino. Mas deixou claro que houve análises e julgamentos dentro do vestiário - talvez nos 53 minutos de conversa que o grupo teve na tarde desta sexta-feira, antes do início do treinamento marcado para as 16h.
- Acho que as pessoas que estiveram envolvidas no episódio, as análises feitas, os julgamentos determinados, todos sabem o que aconteceu, é um assunto nosso, interno, não vai fazer com que voltemos e possamos ter uma posição positiva contra o Santos, então está encerrada. Envolveram até o garoto João Paulo no meio. É início de uma crise? Não. Então ponto - resumiu Dorival.
- É um trabalho normal: 50 minutos conversando é um fato normal - completou o treinador.
Perguntado se a reserva de dois jogadores importantes para o elenco não teria sido uma punição ao grupo todo - e não apenas aos dois - Dorival Júnior desconversou. Pediu que não o assunto não fosse remexido e frisou novamente que "os julgamentos foram feitos"
- Não sei se é uma punição para a equipe. Cada um tem um ponto de vista, o Inter me contratou sabendo da minha linha de trabalho. Independente do que houve nesta partida. Os assuntos estão resolvidos. Não podemos nos prender em um assunto como este.
- Eu reconheço e assumo o resultado contra o Santos para mim. Internamente foi tudo muito bem esclarecido e ajeitado. O grupo não pode se voltar para um probleminha aqui ou outro senão o probleminha vira um problemão - disse Dorival.
O time que vai a campo para a partida contra o Santa Cruz, nos Plátanos, neste sábado tem: Muriel, Nei, Moledo, Índio, Kleber; Tinga, Guiñazu, D'Alessandro e Oscar; Dagoberto e Damião.
