
4.515 quilômetros. Essa é a distância aproximada entre Porto Alegre e Manaus. Essa também foi a distância percorrida por Édson Júnior e Alcineia Sá para ver o Grêmio jogar. Moradores da região norte do Brasil, os dois tinham o sonho de ver o time de perto.
— Planejamos nossa viagem pensando em assistir ao Grêmio. Dessa vez só eu e ela viemos, mas já estamos pensando em trazer toda família na próxima — conta Édson
A distância do Rio Grande do Sul e a admiração pelo Tricolor parecem estranhas em um primeiro momento. Mas em uma conversa rápida com o casal é possível ver que o fanatismo atravessa limites geográficos. Édson conta que começou a torcer para o Grêmio em 1995:
— Com aqueles cruzamentos do Arce para o Jardel cabecear, não teve jeito, me apaixonei pelo time.
Foi por influência do marido que Alcineia começou acompanhar o time também.
— No início eu achava estranho. Só ele torcia para o Grêmio lá em Manaus no meio de um monte de flamenguista e vascaínos. Depois eu comecei a gostar e também virei gremista — lembra a torcedora.
Édson garante que os filhos e até o neto recém-nascido são torcedores do Grêmio. Ele faz parte do consulado do município e se reúne com outros torcedores para olhar os jogos.
— São gaúchos que moram na região. Eu sou o único torcedor que nunca tinha pisado no Rio Grande do Sul — afirma
Além de visitar a Arena e outros pontos de Porto Alegre, os dois tiveram momentos de turista por outros lugares do Estado, como Gramado e Canela. Essa foi a primeira, mas não será a última visita do casal ao Rio Grande do Sul.
— Quero voltar e quero recomendar para todo mundo. Quem sabe não converto mais alguns gremistas — brinca o amazonense.
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