O Estádio Olímpico, que completará 70 anos nesta quinta-feira (19), foi o palco de muitas glórias do Grêmio. Títulos foram erguidos no Velho Casarão, incluindo os de maior representatividade, como Libertadores, Brasileirão e Copa do Brasil.
As conquistas transformaram jogadores em ícones da história gremista. Especialmente os capitães que ergueram as taças, como o caso de Hugo De León, o primeiro Capitão América Tricolor.
Foi o zagueiro uruguaio quem ergueu a primeira Copa Libertadores do Grêmio, em 1983, quando o time gremista superou o Peñarol por 2 a 1, no Olímpico.
A cena icônica de De León com a Libertadores na cabeça e o sangue "azul" escorrendo pelo rosto jamais foi esquecida pelos torcedores gremistas.
— O Estádio Olímpico foi a minha casa. Em quatro anos que eu joguei no Grêmio, devo ter ficado praticamente morando nas concentrações mais de sete meses. Então, para nós que vivemos, curtimos, treinamos, jogamos e ganhamos dentro do Olímpico, ele tem uma marca inesquecível para todos — recorda De León.
O Estádio Olímpico foi a minha casa. Em quatro anos que eu joguei no Grêmio, devo ter ficado praticamente morando nas concentrações mais de sete meses
DE LEÓN
Capitão do Grêmio na Libertadores de 1983
Edinho, o capitão da Copa do Brasil de 1989
Pentacampeão da Copa do Brasil, o Grêmio sempre deu um valor especial para a competição. A primeira conquista ocorreu em 1989, quando o Tricolor superou o Sport, no Olímpico.
O experiente Edinho, zagueiro da Seleção Brasileira em três Copas do Mundo, foi o capitão gremista naquela oportunidade.
— O Olímpico era nosso diferencial. Nós treinávamos, concentrávamos e jogávamos lá. Por isso era a nossa a casa. Para a Copa do Brasil, isso fez a diferença positivamente. Sinto muito orgulho de ter sido o primeiro jogador a erguer a Copa do Brasil. E, claro, pelo Grêmio — lembrou Edinho.
O Olímpico era nosso diferencial. Nós treinávamos, concentrávamos e jogávamos lá. Por isso era a nossa a casa.
EDINHO
Capitão na conquista da Copa do Brasil de 1989
Pingo, o capitão de 94
Cinco anos depois, o Grêmio conquistou a Copa do Brasil. Novamente no Olímpico. E de novo um título invicto, desta vez com o Ceará como adversário.
O time gremista estava em recuperação após viver anos complicados — incluindo a disputa da Série B, em 1993. A conquista foi o alicerce do que viria nos anos seguintes, com os títulos de Libertadores e Brasileirão.
— A conquista da Copa do Brasil foi muito importante naquele momento. O Grêmio precisava de uma situação positiva, pois estava em reconstrução. Do Olímpico, tenho as melhores lembranças possíveis, que estão no meu coração e jamais vou esquecer — disse o volante Pingo, capitão e um dos destaques da conquista de 1994.