O Grêmio está fora da Libertadores. Em um ano marcado por obstáculos fora do campo, como a enchente que parou o futebol no Rio Grande do Sul, o Tricolor deu adeus à competição continental nas oitavas de final.
Depois de vencer o jogo de ida, por 2 a 1, no Couto Pereira, em Curitiba, o time de Renato Portaluppi viu o Fluminense devolver o placar, no Maracanã, no Rio de Janeiro, no tempo normal. Nas penalidades, os cariocas foram mais eficientes e ganharam por 4 a 2. Agora, resta aos gremistas a disputa do Brasileirão, além de tentar entender os motivos que levaram a eliminação.
Escolhas de Renato
Não é possível afirmar que se entrasse com uma estratégia mais ofensiva o destino do Tricolor seria outro. No entanto, a retirada de Cristaldo para a entrada de mais um zagueiro, em comparação com a partida de ida, não pode ser ignorada. O Grêmio foi cauteloso demais no primeiro tempo do Maracanã, o que acabou facilitando a estratégia carioca de partir para cima. Monsalve, de boas atuações desde que chegou, é outro que poderia ter jogado mais minutos.
Individualidades
Ainda que não seja o mesmo de 2023, quando conquistou o título da Libertadores, o Fluminense segue tendo nomes que fazem a diferença. Na defesa, Thiago Silva voltou ao Brasil e tem feito a diferença.
Do meio para frente, tudo passa por Jhon Arias, que contagia os companheiros com sua intensidade e qualidade. No lado azul, Kannemann já não vive a melhor das fases. Braithwaite recém chegou e pouco contribuiu.
Drama nos pênaltis
Mais uma vez, o sonho gremista teve fim nas penalidades. O roteiro foi parecido com o revés diante do Corinthians na Copa do Brasil. Aproveitamento baixo dos batedores. Marchesín não sem êxito nas defesas. Além disso, o jogador que entrou só para bater o pênalti, neste caso foi Nathan, desperdiçou. No duelo com os paulistas, foi Edenilson que não falhou na tentativa de converter a cobrança.
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