Juan Sebastián Verón iniciou em abril o seu terceiro mandato como presidente do Estudiantes. Ao final deste ciclo, ele vai completar nove anos no comando do clube, que é o adversário do Grêmio nesta terça-feira (23), pela Libertadores.
A história de Verón com o Estudiantes começou com o seu pai, Juan Ramon “la Bruja” Verón, lendária figura do clube. Depois, em 1995, Verón, o filho, estreou no time principal. Mas ficou pouco tempo em La Plata. Atuou uma temporada no Boca Juniors e depois seguiu carreira na Europa, jogando na Sampdoria, Parma, Lazio, Manchester United, Chelsea e Internazionale. Voltou em 2007 e foi o capitão do Estudiantes no título da Libertadores de 2009, conquistado em cima do Cruzeiro.
— Como presidente, ele colocou em prática um sistema de promoção de jogadores, de aproveitamento de jogadores das categorias de base. Os jovens surgem, são aproveitados e depois vendidos, gerando receita importante. O clube está saudável financeiramente. Tem um projeto educativo importante. Também teve papel fundamental no novo estádio, totalmente remodelado com recursos próprios. Hoje o Estudiantes é um clube modelo do futebol argentino — explicou Frederico Bueno, jornalista da ESPN Argentina.
O primeiro mandato de Verón como presidente do Estudiantes foi em 2015, sendo reeleito em 2018. Na eleição de 2021, ficou como vice-presidente. Agora volta ao comando e um dos primeiros desafios será tentar conquistar a classificação no grupo do Grêmio na Libertadores.
