A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) divulgou um esclarecimento, nesta quarta-feira (17), no qual afirma que a troca de Kannemmann contra o Vasco, no último domingo (4), não foi uma substituição por concussão. Ou seja, o jogador não precisa cumprir o tempo mínimo de cinco dias afastado, conforme prevê a nova regra do Brasileirão.
A mudança no entendimento sobre o saída do zagueiro possibilita que ele atue na partida desta quarta-feira contra o Athletico, na Arena. Porém, conforme apurado por GZH, o atleta sequer concentrou e não deve ser utilizado por Renato Portaluppi. A ausência do argentino não teria relação com o procedimento por concussão e, sim, com uma preservação por questões físicas.
De acordo com o texto publicado pela CBF, o quarto árbitro do jogo entre Grêmio e Vasco foi comunicado de que a troca de Kannemman utilizaria o cartão específico para alteração por concussão cerebral. Contudo, depois, o médico de campo do Tricolor informou que foi utilizada a substituição regular e não por concussão.
"Embora o procedimento não tenha sido o adequado, e após o recebimento do relatório do Departamento Médico do Grêmio, constatou-se que não foi utilizada a substituição por concussão no caso em questão", acrescenta a CBF.
A troca por concussão é implementada no Brasileirão deste ano pela CBF e, quando utilizada, faz com que a saída do jogador não conte como uma das cinco substituições regulares. Isto é, configura-se em uma troca a mais.