O Carnaval não terminou da melhor forma para Lívia Moura, irmã do ex-jogador Léo Moura, que atuou pelo Grêmio entre os anos de 2017 e 2019. Ela foi presa na manhã desta terça-feira (13), em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, suspeita de estelionato. De acordo com a investigação, a empresária é acusada de vender entradas falsas para camarotes na Sapucaí.
A Polícia Civil cumpriu mandado de prisão temporária. Na residência de Lívia, foram encontradas várias pulseiras, que seriam utilizadas no golpe. Ao g1.globo, algumas vítimas, que registraram denúncia na 19ª Delegacia de Polícia da Tijuca, também no Rio, afirmaram que ela cobrava R$ 5 mil por entrada.
Na hora da venda, a suspeita afirmava que os nomes dos compradores seriam inclusos em uma lista de convidados. No entanto, ao chegarem ao local, as vítimas não conseguiam acessar a Sapucaí.
Ingressos falsos no Rock in Rio
Lívia também é apontada como responsável por um esquema de venda de ingressos falsos no Rock in Rio. Neste golpe, a Promotoria do Ministério Público estima que a empresária tenha lesado as vítimas em R$ 300 mil.
Na ocasião, Léo Moura se manifestou sobre o ocorrido, dizendo não compactuar com as atitudes da irmã: "Só quero deixar claro novamente que os problemas da minha irmã são absolutamente dela, infelizmente para a tristeza da família. Não me envolvo e nem compactuo com isso. Se errou, que pague pelos erros e não cometa novamente", escreveu o ex-atleta. Até o momento, a defesa da acusada não se manifestou.
Tornozeleira eletrônica
Lívia estava com prisão domiciliar decretada desde 2022. No dia 5 de fevereiro, o Ministério Público solicitou a conversão para a prisão preventiva. O motivo é que ela nunca usou a tornozeleira eletrônica determinada pela Justiça.