Mesmo com a reaproximação das partes, com direito a reunião, na última sexta-feira (10), Grêmio e Jean Pyerre não avançaram para um acordo sobre a rescisão contratual do atleta. O antigo camisa 10 do Tricolor não revogou a decisão de não ser penalizado caso retome a carreira no futuro. Logo, há diferenças para a solução do caso.
Estiveram presentes no compromisso, que foi proposto pelo estafe do jovem de 24 anos, sua advogada Mariju Maciel, o procurador Douglas Gonçalves, e membros dos departamentos de futebol e jurídico gremista. Um dos nomes no encontro foi o de Luis Vagner Vivian, novo executivo.
Segundo apurou GZH, o consenso não foi alcançado pela resistência dos dois lados em ceder a cláusula que prevê multa caso Jean Pyerre retorne ao futebol. O acordo inicial, costurado desde dezembro, não tinha a penalização financeira em caso de alteração do meia em acertar com outra equipe no futuro.
O Tricolor não abre mão da questão, principalmente, pelo pagamento dos valores do contrato, que tem duração até o final de 2023. O acordo indica a quitação do montante em até 36 meses. Porém, o clube quer ser ressarcido, caso o atleta volte a atuar.
Por enquanto, Jean compreende que a aposentadoria é o caminho a ser seguido. Entretanto, o jovem não quer ser obrigado a pagar a multa se decidir retomar a carreira em outro destino. Logo, o impasse segue.
Recentemente, o atleta cogitou se reapresentar no CT Luiz Carvalho. A direção gremista colocou a estrutura à disposição, mas garante que ele não trabalharia com o elenco de Renato Portaluppi. Não há perspectiva de aproveitamento no atual cenário.
Não há agendamento de nova reunião. De acordo com fontes consultadas pela reportagem, apesar da ausência de acordo, há margem para a negociação pela rescisão prosseguir, mas tudo dependerá dos novos contatos.