Até os especialistas falham. Pentacampeão da Copa do Brasil, o Grêmio contabilizou nesta terça-feira (1º) um fracasso inédito. Ao perder para o Mirassol por 3 a 2, o clube foi eliminado pela primeira vez na fase inicial do torneio. Além de sair prematuramente de uma competição em que a premiação pode bater os R$ 80 milhões, o clube precisa encarar a parte mais dura da temporada.
Restam no calendário tricolor as participações no Gauchão e na Série B. A queda no interior paulista fará com que o ano tenha no máximo 54 partidas (38 da Segunda Divisão, até 15 do Gauchão e um na Copa do Brasil) em 2022. No ano passado, foram 72 jogos.
No Estadual, o time de Roger Machado está na segunda colocação, com um ponto e um jogo a menos do que o líder Ypiranga. A campanha na primeira fase ainda tem confrontos contra o Novo Hamburgo, no sábado (5), o Gre-Nal, em 9 de março, e Ypiranga, três dias depois.
A Série B começa em abril. As rodadas ainda não foram desmembradas pela CBF, portanto, ainda não há uma data definida para o primeiro jogo. A estreia será diante da Ponte Preta, no Moisés Lucarelli, na semana do dia 9. Trinta e sete jogos depois de ir a Campinas, a rodada final será em 5 de novembro.
Sem atalho
Além de poder garantir uma boa premiação em um ano em que os cofres gremistas estarão menos recheados, o clube perdeu a oportunidade de atalhar o caminho às principais competições. Vencer a Copa do Brasil significava disputar a Libertadores já no ano que vem.
Com a eliminação, o Grêmio terá um caminho mais longo a percorrer nesta e na próxima temporada.