A saída de Douglas Costa mexe não apenas com a torcida do Grêmio, mas também com os planos do técnico Vagner Mancini. No primeiro esboço de time nesta pré-temporada, o treinador havia organizado a equipe com o camisa 10 entre os titulares, aberto na direita do ataque. Sem ele, surgem algumas opções que passam por uma troca de peças ou até uma alteração do esquema.
Isso porque o Grêmio não pretende contratar ninguém para a vaga de Douglas Costa. Ainda que também não possa contar com Jhonata Robert, que rompeu o ligamento cruzado anterior do joelho esquerdo e ficará ao menos seis meses afastado dos gramados, o clube pretende trabalhar com o que tem à disposição.
Assim, dois jogadores recém-chegados ao clube passariam a disputar uma vaga entre os titulares: o meia argentino Martín Benítez e o atacante Janderson. Com características distintas, dependendo de quem ingressar na equipe, o atleta que teria a sua posição modificada é Campaz, que deverá iniciar 2022 entre os titulares.
Há, ainda, outras opções mais remotas, como a utilização de três volantes ou a promoção de algum garoto oriundo das categorias de base ao time titular. Mas, como o time precisará atacar mais do que defender ao longo da temporada, a ideia de três volantes não deve ser retomada. E a utilização de algum menino será avaliada conforme o desempenho do grupo de transição no início do Campeonato Gaúcho.
Confira as possibilidades do técnico Vagner Mancini:
Esta é a formação mais provável para o time principal do Grêmio iniciar a temporada. Com ela, o esquema seria mantido, com quatro jogadores na linha de defesa, dois volantes, três meias e um centroavante. A diferença é que Campaz passaria a atuar mais aberto, dando lugar a Benítez centralizado. Como o meia colombiano já atuou pelas extremas na época do Tolima, essa possibilidade é vista com bons olhos internamente no Grêmio.
Uma troca mais simples seria a entrada de Janderson no time. Acostumado a jogar pelos lados do campo, especialmente pela direita, seria uma troca apenas de jogador, sem impactar na formação e nem nos companheiros de equipe. Com ele aberto, Campaz e Benítez passariam a disputar uma posição centralizado, na função de armador. Ferreira seguiria na esquerda, completando a linha de três do meio-campo, tendo Diego Souza como centroavante.
Esta é a troca que envolveria mais modificações, por ser uma formação a qual o time não está acostumado. Portanto, ela é a menos provável. Ainda assim, caso não encontre extremas dentro do grupo, o técnico Vagner Mancini tem a opção de montar a equipe no 4-4-2, com dois volantes e dois meias mais avançados, que seriam Benítez e Campaz. À frente deles, mais dois atacantes, Ferreira e Diego Souza.