A permanência de Miguel Borja no Grêmio para a temporada de 2022 é praticamente inviável. O Tricolor pretende diminuir a folha salarial para a disputa da Série B do Brasileirão e o atacante, que está emprestado até o fim do ano que vem, deve ser liberado para procurar outro clube.
Na última segunda-feira (20), Borja esteve no Estádio Romelio Martínez, em Barranquilla, na sua terra natal, para um jogo festivo de final de ano intitulado "Costeños vs. Cachacos". Depois, concedeu entrevista e avaliou 2021 como um ano positivo na sua carreira, mesmo tendo sido rebaixado com o Grêmio.
— Foi um ano muito positivo para mim. Voltei para a seleção, joguei as Eliminatórias, a Copa América, estive novamente no Brasil com o Grêmio, que apesar de não se salvar do rebaixamento, aprendeu e cresceu muito. Dou graças a Deus por esse 2021 tão maravilhoso — ressaltou.
O colombiano já chama a atenção de outros times na América do Sul. Conforme admitido por ele próprio, tem conversas em andamento com o Junior Barranquilla. Ele defendeu o clube até junho deste ano emprestado pelo Palmeiras.
— Vamos ver o que acontece. Se está fazendo um esforço de ambas partes, e esperamos que se chegue a um acordo. Repito, o desejo sempre há. Quero seguir em bom nível para seguir estando na seleção (colombiana), porque esse ano vem o Mundial, e estou seguro de que a Colômbia estará. Por isso devo chegar a um time onde se pode jogar e onde possa ser protagonista para fazer coisas especiais — disse Borja.
O colombiano tem contrato com o Tricolor até o fim de 2022 e, caso o Grêmio queira permanecer com ele, terá de desembolsar US$ 2,5 milhões (R$ 14,2 milhões na cotação atual). Borja fez 20 jogos em Porto Alegre, marcou cinco gols e deu três assistências.