Os dois primeiros jogos do Grêmio com a presença de sua torcida na Arena durante a pandemia renderam apenas um ponto na briga do time contra a zona de rebaixamento no Brasileirão. O empate em 2 a 2 com o Cuiabá, nesta quarta-feira (6), deu uma posição na tabela ao Tricolor, mas não o tirou do Z-4. A 17ª colocação incomoda o técnico Felipão e toda comissão técnica, cobrados pela torcida tanto na rede social quanto com vaias nas arquibancadas.
— Recuperar totalmente é uma transição. Fizemos um bom jogo no segundo tempo, as modificações que precisávamos, e acredito que chegamos a ter possibilidade de vitória. Muitas vezes deixamos de ter jogadas a nosso favor e elas ficam complicadas. Se tivesse que falar algo para o torcedor ou para o grupo, seria parabéns pelo resultado. Ficamos atrás duas vezes e buscamos o resultado duas vezes — analisou Felipão em entrevista coletiva.
O técnico ainda deu sua versão sobre uma conversa que teve com o grupo de jogadores ao longo da semana no CT Luiz Carvalho e descartou que tenha avido pedido por mudança no modelo de jogo dentro de campo.
— Quem faz e quem passa a vocês este tipo de informação é um cafajeste. Porque não tivemos essa situação em nenhum momento — disparou, dizendo que não houve pedido dos jogadores sobre mudança na postura em campo, argumentando:
— O técnico faz sua palestra, depois deixa os comandados conversarem porque tínhamos um problema de relacionamento visto no jogo com o Sport. Depois voltamos e colocamos algumas situações para decidir atitudes. Digo para eles escutarem nossas palavras, trabalharem e buscarem resultados entre nós, porque ajuda de fora não vamos ter.
O próximo compromisso do Grêmio está marcado para o domingo (10), às 16h, na Vila Belmiro, contra o Santos. Caso os paulistas percam o jogo da quinta (7), o confronto do final de semana passa a ser direto pela 16ª posição da tabela, a primeira fora da zona de rebaixamento.