
As alterações produzidas no Grêmio sob o aspecto tático mostraram um relativo avanço. O time, de certa forma, controlou o jogo no meio-campo. Mas teve muito pouca chance de marcar. Fiquei pensando que o esquema estava dando certo e teria sido excelente caso tivesse a presença de um centroavante.
Porém, se tivesse o camisa 9, faltaria um jogador no meio-campo, função que fortaleceu o setor, com Jean Pyerre jogando livre, desonerado de marcação e de boa atuação na primeira etapa. Na verdade, tivemos o chamado cobertor curto. Ou seja: protege o meio e a defesa, mas falta gente no ataque.
Embora, aparentemente a escalação e o esquema de jogo pudessem parecer uma invenção, creio que a equipe jogou de forma mais leve e solta, carecendo, tão somente, pelas razões que já expliquei, do jogador de área. A situação na tabela fica cada vez mais dramática, pois mesmo vencendo na próxima rodada não sairemos dessa maldita zona de rebaixamento.
Como nas últimas partidas, dois jogadores merecem destaque. Desta vez, acrescidos de mais um. Brenno é um goleiro extraordinário, com defesas milagrosas, mais uma vez salvando o time de sofrer outros gols. Kannemann e Ferreira também se destacaram.
Muito embora a equipe tenha tido oportunidade de jogar com bola no chão, ainda faltou aquele algo mais para retomar o caminho das vitórias.