O protesto de torcedores que resultou em danos materiais no ônibus do Grêmio e em três carros de funcionários do clube incomodou jogadores e diretoria. Além de manifestar-se através de nota no site, o presidente Romildo Bolzan concedeu entrevista ao Hoje nos Esportes, da Rádio Gaúcha, declarando que irá excluir os agressores do quadro social e planeja barrar a entrada deles nos eventos envolvendo o Tricolor.
— O Grêmio vai tomar as providências criminais e civis. Identificaremos quem são as pessoas, se são sócios, e extirpá-los do quadro social. Se não forem, vamos barrar o acesso ao estádio, porque foi inadmissível e um desrespeito. O Grêmio não tem problema em conviver com os protestos, como já aconteceu outras vezes e estávamos preparados para acontecer desde que anunciaram ontem — declarou o mandatário:
— Reclamar e protestar, pode, não pode vandalizar, colocar a integridade física de alguém. Arremessar uma pedra ao léu podendo acertar alguém, não pode. Isso não é protesto, é crime, uma cretinice, coisa de gente que não tem a mínima noção de convivência — reforçou.
Romildo garante que três das quatro torcidas identificadas como autoras do protestos nas redes sociais não são registradas junto ao Grêmio. A Geral do Grêmio, única cadastrada como organizada do clube, irá "pagar pela responsabilidade que cabe", inclusive com chance de suspensão diz o presidente.
— O Grêmio vai trabalhar fortemente este assunto, até em situação de banimento. Vamos tomar as providências em um nível muito severo — destacou.