A saída de Everton para o Benfica, de Portugal, no mês de agosto, resultou em uma mudança de patamar da equipe do Grêmio. Considerado o melhor jogador da equipe, sua falta tem mostrado resultado negativo imediato dentro dos gramados.
Desde que o atacante deixou Porto Alegre e rumou para Lisboa, o time de Renato Portaluppi já atuou por 12 vezes e venceu apenas três vezes — contra Caxias, no Gauchão, e duas vezes no Brasileirão, contra Fluminense e Bahia.
Os empates começaram a se multiplicar — a metade dos jogos desde a saída do meia-atacante acabou com uma igualdade no placar (seis). Além disso, o Grêmio perdeu três vezes, uma em cada competição (Gauchão, Brasileirão e Libertadores).
O aproveitamento de pontos é de 41,6%. Se a quantidade de gols marcados mostra uma ineficiência do ataque (10), os sofridos mostram segurança defensiva (sete).
Com Everton, em 2020, os números eram melhores: o aproveitamento chegava a 69%. Com 15 partidas disputadas, a equipe de Renato Portaluppi tinha nove vitórias (oito no Gauchão e uma na estreia da Libertadores), dois empates (um no Estadual e um na competição sul-americana) e três derrotas (todas no Gauchão).
Os gols também eram muito mais comuns nas partidas gremistas — praticamente dois marcados por jogo, 23 ao total. A defesa vazava mais, com quase um gol sofrido a cada duelo, 12 no geral.
Grêmio com Everton
- 29 pontos em 42 disputados - 69% de aproveitamento
- 23 gols marcados e 12 sofridos
- 9 vitórias (8 no Gauchão e 1 na Libertadores)
- 2 empates (1 no Gauchão e 1 na Libertadores)
- 3 derrotas (3 no Gauchão)
Grêmio sem Everton
- 15 pontos em 36 disputados - 41,6% de aproveitamento
- 10 gols marcados e 7 gols sofridos
- 3 vitórias (2 no Brasileiro e 1 no Gauchão)
- 6 empates
- 3 derrotas (1 no Brasileiro, 1 no Gauchão e 1 na Libertadores)