Pouco mais de duas semanas depois de vestir a camisa do Grêmio pela primeira vez, Robinho fez a sua estreia. O meia ex-Cruzeiro entrou aos 37 minutos do segundo tempo na vitória sobre o Caxias na última quarta-feira (26). Estes foram os primeiros movimentos do camisa 18, que substituiu Jean Pyerre no estádio Centenário.
— Ele jogou 10 minutos, não deu para ver muito bem como ele está. Mas vai ser uma peça importante para estratégias mais defensivas do Grêmio, quando tiver de jogar sem um extrema, como o Alisson, por exemplo. Ele pode fazer uma espécie de "novo Ramiro", um meia central no lugar de Jean Pyerre em um jogo mais defensivo ou até como volante no lugar de Maicon, quando o camisa 8 cansar. Ele é uma peça para o Grêmio se defender melhor e isso vai ser muito importante durante a temporada — avaliou Diogo Olivier.
No momento, Robinho é reserva. O atleta ainda está retomando a condição física, mas deve ganhar mais oportunidades de Renato Portaluppi daqui para frente.
— O Robinho entrou bem. Mesmo tendo característica diferente de Alisson, fez uma função que poderá ajudar bastante o Grêmio. Ele marca bem no meio, mas tem condições de ocupar com qualidade o lado direito ofensivo Tricolor. Estreia boa, apesar dos poucos minutos, mas mostrou utilidade já numa final — destacou Rafael Colling.
O jogador assinou um contrato até o fim da temporada. Robinho tem 32 anos e o seu vínculo contém cláusulas de produtividade. O atleta deve ganhar mais minutos nas próximas partidas.
— Robinho teve um estreia discreta, o que era esperado, afinal, neste ano, havia jogado apenas 45 minutos em março, pela Copa do Brasil. É um jogador polivalente, que pode ser meia central e também uma alternativa a Maicon. Também pode atuar pelo lado direito, como entrou, mas esse posto deve ser de Luiz Fernando, como alternativa a Alisson — analisou Leonardo Oliveira.