Renato Portaluppi analisou o empate do Grêmio em 0 a 0 com o São Paulo, na manhã deste sábado (31), no Estádio Morumbi. Em entrevista coletiva após a partida, o técnico afirmou que seu time buscou a vitória, mas que, diante de um adversário qualificado, a igualdade está de bom tamanho para seguir vivo também no Campeonato Brasileiro.
— Foi muito bom (o empate) para a gente, em todos os sentidos. O São Paulo está brigando pelo título, joga somente uma vez por semana, confronto em sua casa, com a sua torcida. Eles eram os favoritos na partida. É lógico, a gente sempre joga para ganhar, mas nem sempre conseguimos. Levamos um ponto, está de bom tamanho — disse Renato.
Agora, tudo é Copa do Brasil para o Grêmio. Na próxima quarta-feira, o Tricolor enfrenta o Athletico-PR em busca de vaga na final da competição. Sobre a partida, Renato adotou o mistério. Ao ser indagado sobre o possível desfalque de Maicon, o comandante foi categórico:
— Não vamos passar nenhuma informação. Ele está fazendo tratamento, está treinando. Sobre a escalação, vocês vão saber só 45 minutos antes da partida da próxima quarta-feira. Temos um elenco forte e grande. Não estou tirando o Maicon do jogo, mas também não estou confirmando.
Confira outros trechos da coletiva de Renato:
Sobre a importância de ficar em São Paulo durante a semana
"A logística quem faz é o treinador. O melhor era ficar direto aqui em São Paulo, já que jogamos com o Palmeiras (na última terça-feira). O clube não deu conforto de voo fretado, estamos com uma delegação de 60 pessoas aqui."
Sobre a substituição do Luan
"Foi uma opção minha mesmo, técnica e tática. Sobre a Roma, é mentira. Não teve proposta nenhuma da Roma nem sondagem nenhuma. Falar de um assunto que é inexistente é perder tempo aqui. Não existe isso. Não teve proposta."
Sobre ser o melhor técnico
"Aí é com vocês (jornalistas), eu faço o meu trabalho. Vocês têm que colocar na balança e ver quantos títulos o Grêmio ganhou em três anos. Ver qual time ganhou seis títulos em três anos. Nós temos muitos bons técnicos no Brasil, sejam estrangeiros ou brasileiros, e eu me considero um deles. Estou no nível dos bons técnicos brasileiros."