Paolo Guerrero retornou aos gramados depois de uma longa parada por suspensão.
Nos últimos dois jogos, marcou três gols: um no Gauchão, contra o Caxias, e dois na Libertadores, contra o Palestino. Ele é uma das maiores preocupações do Grêmio para o clássico 419, no Beira-Rio, no próximo domingo (14), às 16h. Pedro Geromel, que atuará ao lado de Kannemann, afirmou que conhece muito bem o peruano, desde os tempos em que ambos atuavam no Campeonato Alemão.
— O Guerrero voltou em grande fase. Ele tem muita qualidade e eu jogo contra ele há muito tempo, desde a Alemanha. Nos enfrentamos muitas vezes e ele é muito difícil de marcar, tem muita qualidade, assim como todo o time do Inter. É uma equipe bem treinada e sabe o que tem de fazer dentro de campo. Estaremos muito atentos a todos os jogadores do Inter e a todas as jogadas dele para neutralizar isto — disse.
Para esta partida, os garotos Matheus Henrique e Jean Pyerre seguirão no time titular. Eles foram as novidades na vitória contra o Rosario Central e serão mantidos por Renato na equipe.
— O Grêmio tem formado muitos jogadores nas últimas temporadas. No ano passado, acho que nosso time foi o que mais usou jogadores da base na Série A. Esta formação está sendo muito bem estruturada. O Jean (Pyerre) está treinando conosco desde 2017, quando ele subiu. Ele está sendo preparado há algum tempo para jogar. O Matheusinho, idem. São jovens e estão começando agora, mas nós tentamos deixar eles à vontade. Para explicar o que é um Gre-Nal, o que é uma final, só jogando (risos). Acho que só a experiência vai dar isso a eles. Enquanto isso, a gente tenta deixá-los o mais à vontade possível para que eles façam o que sabem melhor: jogar futebol — destacou Geromel.
Por último, a recuperação da equipe. O Grêmio, que esteve ameaçado de eliminação na Libertadores, venceu o Rosario Central e agora passa a depender apenas de si na competição. De acordo com o zagueiro, a cobrança veio de dentro, dos próprios jogadores e comissão técnica, que sabiam que precisavam de mais esforço em campo.
— A gente sempre teve um ambiente muito bom e o Renato e a direção sempre deixaram muito claro que confiavam na gente 100%. O grupo mudou muito do ano retrasado para este. O nosso forte é a continuidade. Temos jogadores experientes, acostumados com a cobrança. O grupo é vencedor e a gente sabe que estava devendo na Libertadores. Nossa equipe tinha apenas um ponto e não estava rendendo o que deveria. Fizemos uma reunião e nos cobramos. A situação estava desconfortável e o Renato cobrou também. Isto foi importante para voltar a vencer e dar tranquilidade. É uma competição difícil. Agora a gente depende só da gente, o que era o nosso objetivo — comentou o zagueiro.