O Grêmio chegou a Porto Alegre por volta das 12h30min desta quarta-feira (24). Na bagagem, os três pontos conquistados no Paraguai, que deixaram a equipe em condições de garantir vaga na próxima fase da Libertadores apenas pelas próprias forças.
Apesar da presença de algumas dezenas de torcedores, os jogadores, dirigentes, funcionários e membros da comissão técnica não conseguiam esconder o abatimento em função da morte do superintendente do clube, Antônio Carlos Verardi.
O presidente Romildo Bolzan Júnior, o presidente do Conselho Deliberativo, Carlos Biedermann, o ex-presidente e atual vice de futebol, Duda Kroeff, e o técnico Renato Portaluppi falaram sobre o amigo.
— O Verardi deixa acima de tudo um legado de esportividade — disse Bolzan.
—Estou muito triste. O Verardi lembra meu pai (Fernando Kroeff). Ele era parte da história do Grêmio — comentou Duda Kroeff.
Em nome dos jogadores, Maicon falou sobre o ex-dirigente:
— O Seu Verardi tem uma história muito bonita aqui dentro do Grêmio. Uma pessoa sensacional. Eu fui visitá-lo no hospital e disse que nós estávamos esperando ele no CT e aí você receber essa notícia é complicado. Mas faz parte, a gente está aí de passagem e eu tenho certeza de que a família dele t muito orgulho do que ele fez pelo clube — concluiu o capitão gremista.
Autor dos dois gols contra o Libertad, Everton foi o mais assediado no desembarque.
— Conseguimos impor nosso ritmo, mesmo fora de casa, como em 2017, e agora a gente retoma a nossa confiança dentro da competição, após alguns resultados negativos. Foi um dos nossos melhores jogos no ano — disse o Cebolinha, que também demonstrou abatimento pela morte de Verardi.
Os jogadores foram liberados no restante do dia e aqueles que entenderem por bem deverão comparecer ao velório de Antônio Carlos Verardi, que acontecerá durante esta quarta, na Arena.