O empate com o Rosario Central, depois de iniciar vencendo, não estava nos planos da Universidad Católica, adversária do Grêmio pela segunda posição do Grupo H da Libertadores. O time chileno, que vai encarar o Tricolor em Porto Alegre no dia 8 de maio, pela última rodada da fase de grupos, precisa de vitória na Arena para obter vaga nas oitavas de final. Por isso, a partida é considerada uma "final" para a equipe de Gustavo Quinteros.
— Sem dúvida nós queríamos ter ganho. Tínhamos a opção de dois resultados no Brasil e, agora, só nos serve vencer o Grêmio. Mas acredito que possamos derrotá-los. Confio muito na equipe. Esperamos conseguir um bom resultado — afirmou o meia Luciano Aued.
A ideia de partida decisiva em Porto Alegre ganha força com a provável preservação de alguns titulares nos dois próximos jogos da equipe pelo Campeonato Chileno, contra a Universidad Concepción, no domingo (28), e diante do O'Higgins, no sábado (4) anterior ao confronto diante do Grêmio. Como é líder do Nacional, com quatro pontos de vantagem em relação ao segundo colocado, o Unión La Calera, a Libertadores é a prioridade.
— A partida contra o Grêmio é claramente uma final para a Católica, considerando que não serve nenhum outro resultado para seguir às oitavas de final. Então, os jogadores devem ganhar algum descanso e o time deve mandar o que tem de melhor para Porto Alegre — destaca o jornalista Carlos Madariaga, da Rádio ADN.
A lesão do lateral-direito Stefano Magnasco não preocupa a comissão técnica para a partida contra o Grêmio em Porto Alegre. Além disso, a equipe chilena não teve nenhum jogador suspenso para o confronto decisivo no Brasil.
O capitão Fuenzalida, que marcou o gol contra que deu o empate ao Rosario Central na quarta-feira (24), também falou sobre a partida na Arena. Segundo ele, a equipe sabe da dificuldade que é vencer em Porto Alegre, mas não irá desistir:
— O empate nos permitiu jogar contra o Grêmio na última rodada podendo buscar a classificação. Não será fácil, mas nada nos tira a esperança.