Foi uma goleada histórica. Mesmo jogando no Estádio Alfredo Jaconi, em Caxias do Sul, o Grêmio aplicou 6 a 0 no Juventude e largou em grande vantagem pelas quartas de final do Gauchão. Porém, na opinião do técnico Renato Portaluppi, o placar não foi um desrespeito ao rival. Pelo contrário.
— Quando a torcida estava gritando olé, o Grêmio estava valorizando a posse de bola, mas procurando os gols. Em nenhum momento menosprezamos o adversário. O maior respeito que a gente pode ter é fazer gols — comentou o técnico gremista.
Além da vitória, a partida deste domingo (24) mostrou novamente que alguns jogadores se credenciam para a equipe titular. Thaciano, principalmente.
— Quem se escala é o jogador, muita gente está pedindo passagem. Sempre falei que tenho um grupo muito qualificado. Coloco para eles (jogadores) que só posso escalar 11. Se pudesse colocar 15 ou 16, seria o ideal. Tenho feito um rodízio interessante, está todo mundo querendo e a briga é entre eles. O mais importante de tudo é que o grupo tem me dado uma resposta à altura — avaliou o comandante tricolor.
Ainda assim, um fato chama a atenção. Mesmo com seis gols marcados, nenhum dos centroavantes balançou as redes. Nem André, escolhido para iniciar a partida, tampouco Felipe Vizeu que ingressou na segunda etapa.
— Tenho conversado com eles. Todos me cobram que atacante tem que marcar gols, e eu concordo até certo ponto. O importante é eles se dedicarem. São dois jogadores que vão nos ajudar bastante ainda. Hoje mesmo, um outro treinador teria feito o be-a-bá, trocando um atacante por outro. Deixei os dois para ver se um deles faria o gol. Da minha parte, tento fazer o melhor. Daqui a pouco, a bola vai começar a entrar. Deixa eles brigarem pela posição — disse Renato.