Quero ser justo e fazer uma análise crítica do que vi na partida do Tricolor. Se fosse muito exigente, poderia dizer que o time não foi bem. Mas teve nove oportunidades vivas de marcar. Logo, quem tem as chances não pode ter ido mal. No entanto, senti um certo desalinho no meio-campo, especialmente na proteção à zaga.
Não houve e nem poderia haver, escrevi na véspera, o necessário entrosamento entre Maicon e Rômulo. Havia muito espaço naquele setor. Contraditoriamente, posso afirmar que, individualmente, ambos jogaram bem. Renato, dando mostras mais uma vez de seu conhecimento de jogo, mexeu no meio e deu consistência com Matheus Henrique e Jean Pyerre.
Os argentinos foram violentos, e o árbitro nada fez. Marinho levou muitas faltas, sem nenhum cartão amarelo. Geromel sofreu pênalti que não foi marcado e, no lance seguinte, cometeu outro pênalti. Ocorre que, se tivesse sido assinalado o primeiro, não teria havido o segundo. Mais uma vez o Grêmio foi prejudicado, mas não há de que se queixar. Típico jogo de Libertadores, e não um amistoso, como outros na primeira rodada. E tirar uma casquinha de um tricampeão da América é diferente de fazer o mesmo com outros menos votados.
Alguns ajustes
O que me deixou preocupado, e trata-se de um sentimento à distância, sem comprovação científica, é que pareceu que nosso time sentiu algum cansaço na segunda etapa. Imagino que possa ter sido pela partida que foi arduamente disputada.
Agora, é retomar o foco para terça-feira, na Arena, buscar os necessários três pontos. A equipe mostrou que tem condições de ir longe, com alguns ajustes.