
Alisson chegou ao Grêmio quase que "sem querer". Edílson apresentou uma proposta do Cruzeiro e quis deixar Porto Alegre para assinar com a Raposa. O negócio acabou envolvendo a vinda de Alisson e Thonny Anderson para o Tricolor. Poucos meses depois, o atacante já está completamente adaptado à capital gaúcha e ao time de Renato Portaluppi.
— Foram duas boas escolhas (a vinda dele para o Rio Grande do Sul e ida de Edílson para Belo Horizonte). Vir para um clube que vive um grande momento há três anos me faz muito feliz. Tomei esta decisão muito rápido e acho que acertei. Estou muito feliz aqui (...) Eu deixei claro que cheguei para somar, ajudar e brigar por títulos, independente de ser titular ou reserva. É claro que todo jogador quer jogar, mas eu venho sendo bastante utilizado. O Renato deixa isto bem claro para todos. Um grupo vencedor tem que ter isto. Não só um time titular, mas um elenco que possa resolver também — comentou o atleta em entrevista ao programa Show dos Esportes.
Com a camisa do time mineiro, Alisson costumeiramente atuava pelo lado esquerdo. No Grêmio, o jogador por vezes também acaba caindo pela direita e mostrando também muita desenvoltura. O responsável por esta nova função? Renato.
— Sempre joguei pelo lado esquerdo no Cruzeiro. Mas eu só tenho a agradecer ao Renato e à comissão do Grêmio também descobriu esta minha qualidade de atuar pela direita agora. Qualquer posição em que eles me colocarem, eu vou ajudar a equipe — falou.
Aos 24 anos, Alisson é quem mais vestiu a camisa do Grêmio na temporada. As boas atuações no grupo alternativo fizeram com que ele virasse praticamente um 12º jogador da comissão técnica dos azuis.
Quando o assunto é Libertadores, cautela. O atacante prefere não escolher um possível adversário na fase mata-mata e diz que primeiro é preciso superar os dois próximos compromissos: contra o Santos, na Arena, pelo Brasileirão; e o Monagas, na próxima terça-feira, pela 6ª rodada da fase de grupos da Taça Libertadores da América.
— Futebol é assim. Uma hora nós vamos enfrentar alguma equipe de qualidade, não só os brasileiros. Vamos continuar passo a passo. Temos um jogo muito importante contra o Santos e precisamos da vitória. Depois, temos mais um grande jogo contra o Monagas para carimbar a nossa classificação e garantir também a liderança do grupo — concluiu.