No desembarque do Grêmio em Porto Alegre após a disputa do Mundial no Emirados Árabes, o principal assunto foi o interesse do Cruzeiro no lateral-direito Edilson.
Valorizado pela conquista da Libertadores, o jogador teria seu salário dobrado e ganharia luvas para atuar no clube mineiro. Com um sorriso, em um possível indicativo de despiste, Edilson disse não ter recebido oferta.
— Não sei de propostas — afirmou o lateral, dizendo que sua prioridade agora é aproveitar suas férias.
Poucos jogadores do grupo voltaram a Porto Alegre após a disputa do Mundial. Entre eles, além de Edilson, estavam Ramiro, Luan, Bressan, Marcelo Grohe, Thyere, Kannemann, Everton e Jailson. Na Capital, a missão mais urgente da direção do Grêmio é renovar o contrato do técnico Renato Portaluppi. O clube terá uma reunião com o empresário do treinador nesta terça-feira para tentar definir um acerto.
A pedida de Renato é de R$ 800 mil, e o clube oferece R$ 650 mil. No encontro, a tendência é de que os dirigentes subam a proposta, que também incluiria premiações por títulos conquistados. Caso não ocorra um acordo, o Flamengo pode fazer uma investida para levar o técnico para o Rio de Janeiro.
Na quarta-feira, o Grêmio conhecerá seus adversários na fase de grupos da Libertadores. Em viagem ao Paraguai para o sorteio, que ocorrerá quarta-feira na sede da Conmebol, a direção tenta adiar o primeiro jogo contra o Independiente pela Recopa, marcado para 7 de fevereiro, em Avellaneda. Se confirmada a mudança, o grupo de jogadores terá 30 dias de férias, sem intervalo. Caso contrário, o período de descanso será de 20 dias em janeiro e mais 10 em junho, durante a Copa do Mundo.