Em um jogo que o Grêmio atuou sem Luan, seu melhor jogador, não tinha muito como esperar algo diferente. Se o 0 a 0 já estava ruim, tendo em vista que o Corinthians havia empatado, o pênalti marcado erradamente, segundo o analista de arbitragem da Rádio Gaúcha, Diori Vasconcelos, no fim do jogo, conseguiu piorar o que já estava ruim. Olhando para o retrospecto de más atuações do Tricolor sem Luan, principalmente no segundo turno do Brasileirão, o desempenho na derrota contra o Bahia, na noite deste domingo (24), foi só mais um. Contra um muito, mas muito ruim, time do Bahia, não conseguimos impor nosso jogo, por incrível que pareça. E o mais preocupante: não fizemos gol, de novo.
Mesmo tendo um time superior aos baianos, não conseguimos transformar essa superioridade em gols. Situação, aliás, que já havia acontecido nos dois jogos contra o Botafogo. No confronto decisivo contra o time carioca, Barrios resolveu. Neste domingo, ele não estava em campo, e Arroyo ganhou uma chance. Ao meu ver, teve uma atuação melhor que jogos anteriores, e merece crédito, pois recém voltou de lesão.
No primeiro tempo, escapamos de perder para o fraco time baiano, e a escalação de Jael nada acrescentou ao time. No segundo, uma boa notícia: em pouco mais de 20 minutos, Everton fez mais que todo o sistema ofensivo do Grêmio, criando algumas chances claras de gol, em jogadas verticais, ao estilo de 2016. No grande lance do jogo, pelo lado do Grêmio, claro, ele fez grande jogada pela esquerda, e serviu Patrick, que deu uma paulada na trave. Em outra chance, infelizmente, não conseguiu concluir corretamente, na frente do gol.
Porém, no fim, nossa ineficiência foi castigada, por um pênalti que não existiu. É hora de Renato quebrar a cabeça para tentar fazer o time jogar encaixado, como jogava até o meio do ano. E pensar em Libertadores. Brasileirão, com time reserva ou titular, já era.