A demissão do coordenador Valdir Espinosa do Grêmio pegou Renato de surpresa. Em entrevista nesta sexta-feira, o técnico se disse triste com a saída do amigo, a quem chamava de pai, e com quem conquistou a Libertadores e o Mundial em 1983. No entanto, salientou a hierarquia do clube e disse que acatou a decisão da diretoria.
– Eu estava treinando o time, fiquei sabendo através do Espinosa depois do treino. Ele convivia com a gente desde o ano passado, foram passadas algumas coisas, pelo o que eu soube, não foram do agrado dele. Eu fui pego de surpresa, veio falar comigo depois de falar com vocês. Fico sentido pelo Espinosa, mas existe a hierarquia do clube – disse Renato, que completou:
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– Fiquei triste, é um grande profissional e meu amigo particular. Mas existem coisas no clube que não cabe ao Renato decidir. Eu trabalho dentro do campo, no clube existe a hierarquia. Fica difícil falar, sou funcionário. Cabe a mim acatar o que acontece dentro do clube.
O técnico descartou qualquer problema no vestiário com a saída de Espinosa.
– Algumas pessoas falaram em crise no Grêmio. Não há crise no Grêmio. A única que pode entrar é no momento que o clube não conseguir mais vitórias. O que pode gerar crise é se os resultados não aparecerem. Não a saída do Espinosa, poderia ter sido a do Renato, qualquer outro. Só vai existir crise quando os resultados não aparecerem – avisou Renato.
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