O Grêmio acertou o empréstimo de Miller Bolaños para o Xolos de Tijuana. Encontrou uma solução paliativa para um problema gigantesco que necessitava resolver. O equatoriano sai em busca da motivação e do entusiasmo que mostrou de forma bissexta na Arena. Pensa em jogar a Copa e percebeu que, no Grêmio, jamais seria o centro de tudo, como era no Emelec e o que o fazia render ao máximo.
A informação é de que o Grêmio embolsará US$ 500 mil pelo empréstimo. Longe, é verdade, dos US$ 5 milhões pagos pelo que considerava a "cereja do bolo" para buscar os títulos na temporada passda. Mas Bolaños estava com a cabeça fora de Porto Alegre. Na verdade, ela nunca esteve muito conectada aqui. Nunca se percebeu o equatoriano totalmente concentrado e focado no Grêmio. Parecia mais preocupado com seu projeto pessoal, quase obsessivo, de disputar ra Copa de 2018.
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Agora, resta ao Grêmio torcer para que Bolaños encontre a felicidade na fronteira do México com a californiana San Diego. Mais do que isso, para que coloque a cabeça no lugar e se concentre apenas em jogar futebol, o que já o vimos fazer. E muito bem por sinal.
O equatoriano encontrará no Xolos uma comunidade argentina. Além do técnico Eduardo Coudet, há o volante Mustos, o zagueiro Donatti, o centroavante Gustavo Bou e Iturbe, que é filho de paraguaios, mas nasceu na Argentina. Será com eles que Bolaños tentará encontrar a sua felicidade. O Grêmio torce para isso. É o único meio de recuperar os US$ 5 milhões investidos nele.
* ZH Esportes