Houve a lesão de Geromel, é verdade. E isso é um problemão, pelo que ele joga e pelo que representa para o Grêmio. Mas afora isso podemos dizer que não há do que reclamar da noite na Arena. A vantagem de 1 a 0 se torna gigantesca ao se analisar que foi construída sobre um Cruzeiro tão abnegado na marcação que deixou seu atacante, Rafael Sobis, abandonado em meio aos zagueiros.
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O jogo em Belo Horizonte terá um outro roteiro. Mano Menezes terá de colocar seu time mais à frente, como fez no segundo tempo. E o que se viu nesse momento do jogo foi um time com a bola e sem poder ofensivo ou contundência. O Cruzeiro não mostrou força e tem um outro dado que reforça o favoritismo do Grêmio: em apenas seis dos 51 jogos da temporada a equipe deixou o campo sem fazer gols. O Grêmio precisa de um. Assim, obriga o Cruzeiro a fazer três.
Como a vantagem deixa o jogo da volta como o Grêmio gosta, com espaço para sair no contra-ataque, podemos dizer que a noite na Arena só não foi perfeita por causa da lesão de Geromel.