A chegada em Porto Alegre, em 1973, vindo de São Geraldo, em Minas Gerais, deu a Tarciso um amigo. O dirigente que dois anos mais tarde iniciaria a caminhada para se tornar um dos maiores presidentes da história do Grêmio: Hélio Dourado.
O Flecha Negra lamentou a morte do "parceiro de títulos", reforçou a obstinação daquele grupo pelas conquistas e por erguer o Olímpico e lembrou quando o cirurgião torácico virou o maior de todos os gremistas:
– É uma tristeza que fica no coração. Trabalhei com ele muitos anos, desde que cheguei no Rio Grande do Sul. Viajei muito com ele para a construção do monumental. Hélio Dourado dormia e acordava Grêmio. Esqueceu a profissão dele porque era muito Grêmio – disse.
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Tarciso ainda lembrou da obstinação de Hélio Dourado em transformar o Olímpico em Monumental:
– Vocês tinham que ver a garra e ousadia dele. Dizia que a gente daria o título de 1981 (quando o Grêmio foi campeão brasileiro) e que nós construiríamos o olímpico. Era sempre nós, não ele – lembra o ex-jogador, hoje vereador e um dos responsáveis por dar o título de cidadão de Porto Alegre para Hélio Dourado, em outubro de 2011.
O velório iniciará às 16h na Arena e será aberto ao público. O ex-dirigente será cremado no crematório São José às 10h desta quarta-feira.
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