O equatoriano Bolaños, mais uma vez, está de fora da lista de relacionados do Grêmio. Uma situação que se repete desde seu retorno aos gramados, no início de junho. Primeiro, contra o Fluminense, no dia 14 de junho, o equatoriano alegou receio de nova lesão e pediu para ficar de fora. Ganhou tempo de treino e mais algumas sessões de recondicionamento físico. Duas semanas depois, quando Renato levou reservas para enfrentar o Palmeiras, ele viajou e até jogou. Esteve em Mendoza, contra o Godoy Cruz e entrou contra o Avaí.
Mas, depois disso, Bolaños virou espectador de luxo. Contra o Flamengo, a razão foram problemas pessoais. Relacionado contra a Ponte Preta, ficou no banco de reservas e viu os guris Pedro Rocha, Luan e Everton e o paraguaio Lucas Barrios desmontarem a retranca dos paulistas.
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Nesta quarta-feira, outra vez o equatoriano fica de fora. A razão seria uma pubalgia. Trata-se de uma lesão que realmente tira o jogador de ação. Em casos mais agudos, atrapalha até ações triviais, como vestir a calça ou levantar-se da cama. Mas soa estranho que Bolaños tenha ficado à disposição no fim de semana e fora da viagem dois dias depois.
A justificativa do Grêmio abre espaço para especulações. O histórico do equatoriano as reforçam. A direção, nos bastidores, precisa agir rápido para recolocar o jogador mais caro da história recente do clube nos eixos. Algo como uma Operação Bolaños, envolvendo não apenas sua estrutura como o staff e quem mais cerca o equatoriano.
O Grêmio precisa fazer com que ele jogue e esteja motivado para, ali na frente, recuperar os R$ 20 milhões investidos em sua contratação. Já desconfio de que, se conseguir resgatar uma parte disso, o Grêmio já se dará por satisfeito.