O Grêmio esgotou contra o Novo Hamburgo a sua margem de erros.
A avaliação é do técnico Renato Portaluppi, que proíbe "cochilos" frente ao Guaraní-PAR, amanhã, em Assunção, pela Libertadores, e na segunda partida da semifinal do Gauchão, domingo, no Estádio do Vale, da qual sairá um finalista do Gauchão - o outro virá do confronto entre Caxias e Inter.
Apesar de reconhecer méritos no Iquique-CHI, e no Novo Hamburgo, Renato destacou que os três gols sofridos por seu time nas duas últimas partidas decorreram de erros.
Com pouco tempo de treinamento entre domingo e terça, dia da viagem a Assunção, ele disse ter se ocupado mais de alertar seus jogadores quanto às consequências de falhas nas próximas partidas.
- Faltou foco. Não tiramos os méritos do adversário, pelo contrário. Mas os três gols que tomamos foram por falhas nossas. Temos que ter atenção total durante os 90 minutos - cobrou.
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Ao projetar os jogos da semana, ele disse que contra o Guaraní o objetivo será assumir a liderança do grupo 8 da Libertadores e aumentar a pontuação a ponto de garantir vantagens nas próximas fases.
Já contra o Novo Hamburgo, a responsabilidade é bem maior.
- Agora, é matar ou morrer. Se o Grêmio não conseguir seu objetivo domingo, estará fora do campeonato - lembrou.
Contra o Novo Hamburgo, nem chegou a se tratar de um "nana, nenê", expressão utilizada por Renato para explicar a queda de produção que permitiu ao Iquique marcar dois gols em um intervalo de somente sete minutos.
Bastaram 30 segundos, conforme o técnico, para ceder ao adversário a vantagem para o jogo de volta.
- No futebol, cochilou vai pagar pelo cochilo. Não pode cochilar nem 15 minutos, nem 45 minutos, nem 30 segundos. Enquanto o juiz não apitar, o jogo não acabou - ensina o técnico.