Neste domingo, quando o Grêmio receber o Passo Fundo começará de fato a Era Bolaños na Arena. Depois de um ano quase exato – ele chegou no dia 8 de fevereiro –, o equatoriano ganhará tempo de jogo, sequëncia e um lugar no time que o faz sorrir. Será sua grande chance. E também será a oportunidade do Grêmio de, enfim, poder tirar das costas o peso da dúvida sobre os R$ 20 milhões investidos, na maior compra da gestão de Romidl Bolzan Junior até agora,
Bolaños teve sua trajetória atrapalhada em Porto Alegre pelas lesões. Primeiro, foi a fratura no queixo sofrida no Gre-Nal. Depois, uma séria lesão muscular. Junte-se a isso a necessidade de adaptação rápída a um ambiente novo e desafiador como o futebol brasileiro, com seu calendário esquizofrênico, viagens sem fim e um padrão de qualidade acima da média em comparação ao futebol equatoriano.
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A interrogação que paira sobre Bolaños é que ele sucumbiu muito fácil às vicissitudes para um jogador eleito um dos três melhores da América em 2015. O que refletiu, inclusive, em atuações opacas pela seleção equatoriana, onde era um dos grandes nomes e também o pupilo do técnico Gustavo Quinteros, responsável por fazer dele um dos principais meia-atacantes do continente.
O equatoriano deu sinal de vida na virada do ano e começou 2017 acelerando forte. A chance que ele mais esperava desde o Carnaval passado chegou. Agora, Bolaños tem de confirmar. Depende só dele.