O atacante Marinho, do Vitória-BA, está na lista de reforços pretendidos pelo Grêmio. A primeira oferta foi feita há 10 dias e da conversa participaram, além do empresário Jorge Machado, representante do jogador, o agora vice de futebol Odorico Roman e o coordenador técnico Valdir Espinosa. Casado com uma gaúcha, o jogador avisou que pretende ficar no Estado.
Marinho chegou a Porto Alegre na semana do Natal. Para definir sua situação, cancelou uma viagem que faria com a família aos Estados Unidos durante as férias. Passará a virada do ano na casa de Machado no Condomínio Ilhas Park, em Atlântida. Nesta terça-feira, a convite de Zico, viajou ao Rio para participar do jogo de encerramento do ano que o ex-craque organiza no Maracanã. Dia 3 de janeiro, junto com Machado, o atacante irá a Salvador discutir sua situação com a direção do Vitória, que fixou seus direitos em 5 milhões de euros (aproximadamente R$ 17 milhões).
– Espinosa e Odorico têm me ligado. A possibilidade de um acerto com o Grêmio surgiu há 10 dias. Por respeito ao clube, vou tratar do caso com toda a atenção. Estou tentando dar um norte para a carreira de Marinho. O que posso dizer é que ele ama Porto Alegre – diz Machado.
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Também há ofertas de clubes chineses, japoneses e mexicanos. Marinho, contudo, sonha com uma convocação à Seleção Brasileira e, por isso, dá preferência por ficar no país.
– Nunca vi um jogador com tanto projeto de carreira como Marinho. Ele lembra Carlos Eduardo e Mário Fernandes, que, quando foram vendidos para a Alemanha e Rússia, tinham propostas melhores, mas entenderam que aquilo seria melhor para suas carreiras – elogia Machado.
O empresário está com Marinho desde o início de sua carreira. Em dezembro de 2008, intermediou sua vinda do Fluminense para o Inter. Para ele, o crescimento do jogador está diretamente ligado ao casamento e ao nascimento da filha, Alícia.
Machado incomoda-se com os rumores de que faz leilão por Marinho. Só defende o direito do jogador de obter, que completará 27 anos em maio, finalmente, uma boa valorização salarial.
– Se eu quisesse fazer leilão, nem iria a Salvador tentar ajudar a diminuir o valor – afirma.
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