Fui otimista desde o início da peleia com o Palmeiras. Mantenho a postura contra o Cruzeiro. O Grêmio tem time e condições de chegar à final da Copa do Brasil. O primeiro passo é ir ao Mineirão sem a conversa mole do empatezinho fora.
Admito a cautela, não prego o afobamento em campo. Apenas alerto: entrar pensando em se defender é namorar a derrota. A retranca por esporte ameaçou a classificação diante do Palmeiras. Só atacamos de fato depois de levarmos o gol, quando ficamos na obrigação de buscar o tento salvador.
Acredito que o Grêmio de Renato manterá a entrega e aplicação das últimas partidas. São ingredientes da receita para avançar à final, aspectos que devem ser complementados com a eficiência do ataque, o que ainda não apareceu.
Para ver gol, é preciso finalizar. Everton, por exemplo, não tem medo de arriscar. Aliás, gostaria de ver o Cebolinha como titular na vaga de Pedro Rocha. Como Bolaños ainda não deslanchou depois da nova lesão, Douglas reafirma seu espaço no time.
O regulamento da Copa do Brasil ensina que é fundamental marcar gol fora de casa. Converter as oportunidades em Belo Horizonte vai aproximar o Grêmio da vaga na final. Espero que a noite mineira desperte nossos homens de frente.
Bueno, é noite de semifinal de Copa do Brasil. Noite de futebol e aplicação, noite de pontaria certeira, noite de Grêmio. O sonho do penta está vivo.