Aos 20 anos, Everton vive a terceira temporada na equipe profissional do Grêmio. Ele foi descoberto nas categorias de base do Fortaleza. Só em 2016, disputou 21 partidas, com 10 vitórias, cinco empates e seis derrotas. Marcou cinco gols. O número é baixo.
Todos esperam muito de Everton na Arena. Todos esperavam mais, mesmo os que entendem a sua falta de experiência. Ele é apontado como uma das revelações gremistas. Tem total apoio da comissão técnica e da direção.
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Everton é um atacante de lado, capaz de abrir defesas mais fechadas. Sua arma é a velocidade. Joga pelos dois lados. Gosta de chutar, não teme o risco do chute torto. Mas a conclusão é o principal problema de Everton. Ele perde gols incríveis, como os dois que deixou de fazer na Ponte Preta, em Porto Alegre, como o que errou contra o Palmeiras, em São Paulo – só para citar os dois últimos jogos. Ele, o goleiro, a goleira quase limpa.
Everton chuta forte, mas chuta mal. Precisa de treino, de aprimoramento, de aulas com um bom atacante. É jovem, pode aprender se quiser e a comissão técnica ajudar, Talvez falte tranquilidade na hora do gol na frente do goleiro.
Everton tem todas as ferramentas para ser um bom atacante. Basta aprimorá-las. Ele será reserva quando Miller Bolaños voltar da seleção do Equador. Mas time que busca título no Brasileirão joga com 18. Nunca com apenas 11.
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