O Grêmio informa que não existe a mínima chance de entregar o Olímpico a OAS sem que a empreiteira desonere a Arena. A negociação com a OAS, atolada na Operação Lava Jato, está no limite e quase travada. Há uma grande tensão entre as partes. O diálogo já foi mais fácil. Fluiu mais.
Como as lentas negociações envolvem bancos estatais, que trocarão de gestores em breve, e privados, a confusão é maior, ainda mais com a mudança de governo em Brasília. As instituições financeiras que estão envolvidas no negócio OAS-Grêmio-Arena pisaram no freio em nome da crise política e econômica que paralisa o Brasil.
Leia mais:
Diogo Olivier: Bolzan já tem plano B caso Grêmio desista de comprar gestão da Arena
Roger elogia a contratação de Wallace: "Tem as virtudes de um grande zagueiro"
Titulares do Grêmio apenas correm e definição do time para encarar o Atlético-MG fica para quarta
Perder a Arena não é mais uma ilusão. É real. Romildo sabe e não esconde. A bola está outra vez com os advogados dos dois lados. O caminho da judicialização parece o mais provável. Os gastos com o processo serão enormes, a crise, tremenda. Pode influir no futuro do clube centenário.
Conversei com o presidente Romildo Bolzan Junior nesta terça-feira por celular. Ele estava em Torres, resolvendo assuntos particulares. Parecia impaciente, inquieto. Um pouco tenso, mas com um discurso forte.
Romildo não quis avançar no delicado tema. Não pela imprensa, até disse que gostaria de escrever um livro mais adiante sobre os bastidores do negócio, entre outras revelações. Mas foi bem claro ao dizer que as negociações chegaram a um ponto limite. Não existe mais espaço para manobras. O relógio parou.
O Grêmio está farto do de tudo que envolve a OAS e a gestão da Arena. A ruptura está próxima. Nem a Arena servirá como escudo para o confronto final.
Acompanhe o Grêmio através do Gremista ZH. Baixe o aplicativo:
App Store
Google Play
*ZHESPORTES