O primeiro reforço da era Alberto Guerra foi apresentado na manhã desta quinta-feira. O lateral-direito Edílson se mostrou feliz com o retorno ao clube "que aprendeu a amar", revelou primeiro contato com o vice de futebol gremista e garantiu que, desde o início das negociações, não teve dúvida quanto ao seu futuro. O lateral assina com o Grêmio por três temporadas.
– Primeiro contato foi com o Guerra. Ele ouviu de mim a grande vontade de jogar. Claro que tenho respeito muito grande pelo Tite. São pessoas que me receberam muito bem. Cheguei ao Corinthians machucado, abriram as portas para mim. Não poderia só dizer que eu vou, mas falei da minha vontade. O Grêmio foi um clube que eu não nasci amando, cheguei aqui e aprendi a respeitar, amar. Quando tive a proposta, não tive dúvida – disse o lateral, no CT Luiz Carvalho.
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O lateral, porém, não deve fazer sua estreia já neste domingo, quando o Grêmio encara o Flamengo na Arena. Não por falta de vontade dele, é bom que se deixe claro. Há uma burocracia por conta de sua rescisão, já que o trâmite envolve três clubes - Grêmio, Corinthians e Monte Azul.
– Desde quando começaram as negociações, nem passou pela minha cabeça a adaptação. Sem como é vestir a camiseta do Grêmio, em campo, que todo jogador deve ter, de luta, de entrega. Estou pronto para isso. Vinha treinando. Nem preciso de adaptação. Se tiver a oportunidade, domingo ou não, já quero jogar.
Alberto Guerra, no entanto, falou com cautela sobre o lateral já estar em campo no domingo:
– Acho que vai ser difícil. É um contrato envolvendo três clubes. Esperamos ter a condição, mas já prevemos dificuldade – finalizou.
Veja os principais trechos:
Cobrança
"Grêmio é uma equipe muito grande, tem uma história maravilhosa. Quando cheguei em 2010, a gente acabou sendo campeão gaúcho. Chego diferente. Era um dos líderes na equipe do Corinthians no vestiário. Quero ajudar com a minha experiência para que a gente possa conquistar algo. É difícil dizer se a gente vai conquistar, mas venho com espírito de luta para que isso aconteça."
Carência na lateral direita
"No Corinthians tínhamos dois em alto nível. Tomei conta na reta final, fui campeão brasileiro jogando, está lá a minha fotinho. Corinthians está muito bem servido. A posição é uma carência, sim (no Brasil). Acredito que novos valores possam vir, e a gente possa suprir essa carência. Tenho certeza que vou dar conta do recado. Sei da dificuldade que vou ter, mas estou preparado para tudo."
O número 33
"Um tio meu, gremista fanático, e eu escolhemos. Lembra a idade de Cristo, me dá sorte. Falei com o Roger quando eu estava em SP. Aqui foi mais rápido, acredito que hoje, se eu for para o campo, vá falar com ele."
Taças
"Grêmio tem um respeito muito grande pela linda história que tem. Nos últimos anos formou grandes equipes. No ano passado, dois jogos contra o Grêmio perdemos um, foi um chocolate aqui (na Arena). Tem muito respeito. Às vezes, é um ciclo que os clubes passam. Tenho certeza que a diretoria está se esforçando cada vez mais para ajeitar a casa e seguir com anos de vitórias e títulos. Jogadores que estão aqui sabem dessa responsabilidade, sabem que a torcida está carente de títulos. Por eu ter vencido no ano passado, quero ajudar de alguma forma, para que isso aconteça."
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