O Grêmio conseguiu o empate com o Juventude no último minuto, com gol de falta de Luan. Para Roger, o resultado foi justo. Em entrevista coletiva, o treinador falou sobre as opções que terá daqui para frente, para escalar o time contra o Brasil-Pel, nas quartas do Gauchão, e diante da LDU, pela Libertadores. A tendência é que Bobô siga como companheiro de Luan na equipe:
– Eu tenho visto o time, da forma como está jogando, com a figura do Bobô na frente, com bons olhos. Pode se tornar uma alternativa, sim – disse o treinador, que também comentou sobre Luan. – Achei o Luan um pouco disperso no primeiro tempo do jogo. É preciso que tenha consciência de saber o momento certo da vitória pessoal.
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Avaliação do jogo
"A gente não estava conseguindo manter a mesma velocidade com nossos jogadores de lado. Isso estava nos causando problema. Houve a penalidade, em um lance difícil que o Wallace tentou dar carrinho na área e o jogador cortou. Mas, antes disso, a gente podia ter afastado a bola. Aconteceu o gol e, depois dali, a gente tomou conta do jogo. O resultado de empate foi o mais justo, porque a gente esteve atrás. Mas a vitória, pela construção que a gente teve, poderia ter vindo"
Brasil-Pel, próximo adversário
"O Brasil-Pel tem um time experiente, time forte, que usa bem a bola parada. É uma parada dura, jogo difícil. A gente espera que o torcedor compareça em número importante"
Evolução nos últimos jogos
"Depois de diagnosticar coisas importantes, a gente voltou a fazer pressão com jogadores de ataque, com mais eficiência no campo adversário, para conseguir retomar a bola mais perto do campo adversário e assim retardar uma ofensiva, permitindo que a defesa consiga se organizar com tranquilidade. Associado a isso, a minha zaga retomando a confiança, nós não tomaremos bola nas costas. Estando (o time) agrupado, com nosso jogo de aproximação, a gente consegue com mais tranquilidade envolver o adversário"
Douglas e Lincoln
"Muito se fala das características e da semelhança entre Lincoln e Douglas. Realmente, algumas coisas se assemelham. A capacidade de articular o jogo, a bola parada, a bola longa, a bola semifinal. Até conversei com Douglas essas questões. Para manter o padrão, preciso que ele faça o que fez primeiro tempo, nas diagonais sendo essa opção. Porque o Lincoln também fez isso. O Lincoln cresce a cada jogo e nos dá a certeza que, em breve, terá o protagonismo que a gente imagina que ele vá ter. Eles me dão uma alternância boa. Saiu Douglas, entrou Lincoln, mas mantivemos o mesmo jogo. Às vezes não é mudar característica, mas botar um jogador mais descansado"
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