Após o quarto caso de caxumba no elenco, resta a Roger torcer para que nenhum outro jogador seja acometido pela doença. Esse, ao menos, foi o tom das declarações do treinador após a atividade desta sexta-feira, quando os jogadores foram vacinados. Perguntado sobre a demora para disponibilizar a dose aos atletas, o comandante gremista disse que não poderia opinar se houve erro no planejamento do departamento médico ou não.
– Talvez eu não seja a pessoa mais indicada para falar de medicina. O pouco que sei é que o contágio pode acontecer em função da proximidade das pessoas. Como nós vivemos em um grupo e estamos juntos, quando houve primeiro caso, era possível que houvesse outros – afirmou.
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Roger, sem perder o bom humor, ainda brincou com a reação dos atletas ao saber de novos casos de caxumba:
– Toda vez que aparece um caso de caxumba, todo mundo sente "cosquinha" na garganta e acha que está com a doença. Eu costumo dizer que, problema sem solução, solucionado está. Se eu não posso contar com o Pedro, assim como não pude com o Henrique, o Ramiro, tenho que achar solução para esses casos – afirmou, antes de responder se ele mesmo já teve caxumba. – Conversei com a minha mãe e ela disse que eu tive. Depois eu botei no grupo dos meus irmãos, e alguns se lembravam de algum episódio, outros disseram que não. Então não sei.
Sobre o jogo contra o Juventude, domingo, Roger voltou a afirmar que confia no grupo para reverter o resultado de 2 a 0 sofrido no Alfredo Jaconi:
– Confio no meu ataque para reverter uma diferença de dois gols. É preciso ter inteligência, concentração, intensidade. Não confundir velocidade com pressa. Desde o primeiro momento mostrar que a gente deseja tirar a diferença que ele (adversário) construiu dentro da sua casa, sem deixar de se preocupar, porque, na pressão, podemos sofrer com contra-ataques.
O Grêmio volta a treinar neste sábado, às 10h. A única baixa confirmada da equipe titular para domingo é a de Pedro Geromel.
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