Se for mesmo verdade o que diz Walace, e não aquele desejo de querer jogar de qualquer maneira, estamos diante da grande notícia do Grêmio na altitude de Quito. Ouvi a entrevista dele. É uma voz confiante.
Ele treinou normalmente. Não sente dor. Estava macambúzio quando desembarcou mancando no Equador, menos de 24 horas depois de torcer o tornozelo contra o Brasil-Pel.
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Agora concede entrevistas sorrindo. Falou como se já estivesse liberado pelos médicos. Até avançou um tanto o sinal, de tanto entusiasmo, confirmando a orientação do técnico Roger Machado: chutar de fora da área quando o espaço aparecer. E jogar agrupado, para correr e cansar menos.
Walace garantiu que está 100%. Surpreendeu-se com a pergunta sobre a possibilidade de ir para o jogo descontado. Este era, de fato, um temor tão grave quanto sua ausência. Adiantaria tê-lo em campo à meia-boca?
A presença de Walace muda a cara do Grêmio contra essa LDU em crise e, por isso, traiçoeira. Difícil sem o suspenso Maicon? Quase impossível sem ele e Walace. No futebol de Roger, a bola passa muito pelos volantes. Eles não são apenas marcadores. Eles fazem a roda girar. Como um carro pode andar sem rodas? O treino de Walace fez subir o nível de oxigênio no Grêmio para quarta-feira.
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