Há 21 anos e um mês, em março de 1995, também na primeira fase, o Grêmio encarou a mesma altitude de 2,8 mil que terá de superar na quarta-feira, em Quito. Não apenas venceu o El Nacional por 2 a 1 como liquidou uma longa série invicta dos donos da casa. Roger Machado estava lá, na lateral esquerda.
A preparação gremista começou no Japão, onde disputou o torneio da Amizade. Ganhou do Verdy Kawasaky e ergueu a taça amistosa, no dia 3 de março.
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Do Japão, o Grêmio foi para Los Angeles tirar o fuso horário do corpo. Treinou em solo americano. Enfrentaria, no Equador, pela ordem, Emelec e El Nacional.
O primeiro jogo, no dia 14 março, em Guayaquil. O segundo, dia 17, em Quito. Dos EUA, o Grêmio desembarcou em Quito, em vez de Guayaquil. Fez até jogos-treino na altitude e desceu até o nível do mar, onde empatou em 2 a 2 com o Emelec. Imediatamente, voltou para sua base na altitude.
O Grêmio abriu o placar contra o El Nacional, há 21 anos, na mesma altitude da próxima quarta-feira, a 46 minutos do primeiro tempo. Selou a vitória a 49 da etapa final. Arce fez os dois, de falta e de pênalti.
Sobrou fôlego para terminar o jogo espremendo o adversário nos acréscimos, ao meio-dia, horário fixado pelos equatorianos para cansar o time de Felipão.Um absurdo, mas na época podia.
Entre Japão e Quito, passaram-se 14 dias. Houve mais tempo de adaptação do que agora. De qualquer maneira, altitude é ruim, mas não é bicho papão. Nem precisa falar daquele golaço de China, em La Paz, na campanha de 1983, contra o Bolívar, vitória por 2 a 1. É o que diz a história do Grêmio.
E, vamos combinar: a LDU não é o Bayern.